terça-feira, setembro 06, 2005

Outro Fim

Uma sexta que acaba cedo de sábado, e um sábado com cara de sexta. Trabalho, trabalho, trabalho. Acho que devo aparecer no jornal entre a sociedade embuguasense, ou seja lá.
Na volta um pouquinho de família. E uma mistura retada no Sacolão da Vila Madelena. Interesting place. Lula no alho e gengibre seguida do Acarajé da Keka, merecidamente elogiado por Gil.
Depois só sono profundo.
O domingo foi de arautos no Olimpo, ou melhor, de OSESP no Ibirapuera. A orquestra sob a regência de Jonh Neschling teve o respeito até do céu, que se cobriu de nuvens pra amenizar o sol é dar o tom certo àquela multidão sentada na grama e em silêncio. Até os cães silenciaram para ouvir o solo da violinista Midori, cujo corpo parecia extensão de seu arco.
A companhia me levou até o restaurante do MAM pra deliciar uma paella de legumes, e um pure de maçã, e uma insuperável salada de batata doce e amendoim junto de um frutado vinho tinto para as moças.
O papo foi de democracia e especulação imobiliária às grandes biografias e fundamentalismos religiosos. O jogo do Brasil foi 5 a 0 e as cifras de que falavam os demais me arrebatavam com seus zeros. Fechei mais um fim de semana com o jazz de Miles Davis e com a memória de um peixe dourado – Todas as cores do amor. Estive manhosa, reticente, cômica, e agora estou tonta.

1 Comments:

At 1:30 PM, Anonymous Anônimo said...

Isso é sampa! Quero ficar tonto aí...
Mil saudades! Beijos!

 

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