terça-feira, julho 04, 2006

Oficina

Meu carro, amassaram-no.
E ele ficou ali prostrado. Com a chuva fina no pára-brisa qual olhos rasos. Não pôde fazer muito que não esperar o conserto. O remendo.
Meu coração, amassaram-no.
E ele ficou ali a bater. Responsável.
Nem notaram que precisava de conserto. Remendo-o.
Este era eu quem dirigia.

Meu carro vai ficar qual novo.