segunda-feira, junho 05, 2006

contundente

Foi assim o dia 1º. de junho, quinta-feira. Pareço ter sido atropelada por alguns caminhões.
O adjetivo surgiu em uma tradução português-japonês de objetivos muito nobres. Assisti ao que, para mim, é o melhor que pode haver: o começo, a iniciativa, a mobilização de muita gente, e de uma instituição, para fazer o bem. Uma benfeitoria sem fronteiras. Para alguém das relações internacionais participar desta mobilização é significativo. Para alguém do desenvolvimento econômico e da responsabilidade social é mais que isso.
Mas este foi apenas o primeiro dois eixos. O segundo veio por e-mail. Em reflexões “para nós pensarmos”.

Não bastassem estes, um filme forte – RENT. Daqueles que eu adoro mas tenho medo de indicar. Musical.
E, por fim, um telefonema em família. Como algumas pessoas nos destroem sem sentir, não?!

Mas tudo bem. Viria o fim de semana para me recuperar. Sexta o amparo de amigos. Sábado, de Degas. Exposição no MASP. Onde li:

é o movimento das coisas e das pessoas que distrai e até mesmo consola, se pudermos ser consolados quando estamos também infelizes. Se as folhas das arvores não se mexessem, como as arvores seriam triste, e nós também!”*

Levei tão a sério que sai para dançar, cercada de gente interessante. Valha a Degas o movimento!!!
O domingo acordou com animus andante (como diria a Jacque) e tive coragem de, depois de chegar a minha casa às dez da matina, sem dormir, ir ao Ibirapuera caminhar.
Não preciso nem dizer que, agora, todo o meu corpo lembra-se deste final de semana contundente!

*EDGAR DEGAS