começar de novo
Estive calada. Com uma mordaça.Da rotina. Da ilusão do completo.
Metade não escrevo. Não falo.
(E não se viram muito gabriela e andrea.)
É da junção, do choque, que nascem as palavras.
Elas são ruído e eco, dispostos.
Andei surda. E surda não pude traduzir as tormentas.
Menos a brisa.
Não posso me redimir dos esboços desperdiçados, lamento.
Mas posso começar de novo.
***
Menos surpresa que a exposição de Guimarães Rosa, "A hora da estrela" de Clarice, no museu da Língua Portuguesa, serviu para me despertar.
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