quinta-feira, outubro 08, 2009

Ressurgindo em grande estilo

Agora em setembro de 2009 realizei o sonho de atravessar o Atlântico e pisar a Europa.
O roteiro começou por Londres, justamente a cidade que mais expectativa me trazia.
A cidade é linda, as pessoas são bonitas, educadas e formais, é verdade. Há mais indianos do que esperava - embora eu já os esperasse.
Também há a maior concentração de olhos azuis que já vi.
A comida típica é ruim, mas não faltam cadeias de restaurantes conhecidas.
A bebida é ótima! A Guiness no típico Pub não é gelada, mas talvez por isso mesmo, saborosíssima. E o chá... bem, o chá é um charme!
O fato de haver uma família real é curioso, e mais sentido nos arredores de Londres, como em Windsor.
Os britânicos são como eu esperava que fossem. Há sempre muitas pessoas, de todas as idades, com destaque para os da melhor idade, em toda manifestação artística e cultural. Diga-se de passagem, lá parece fazer sentido dizer "da melhor idade".
Também há uma grande confusão de estilos nas ruas, que convivem bem. Muitas tribos, muitos músicos, muitos imigrantes, muitos turistas.
E, para passar a diante, não posso deixar de reafirmar: adoro o sotaque e o humor britânicos! Mind the Gap!
Paris.
Para ser sincera eu não tinha expectativas em relação à cidade, ela estava no roteiro por conta das recomendações. Lá me surpreendi.
A primeira impressão foi ruim, pois indo de trem do aeroporto à Gare du Nord vê-se o subúrbio, com muitas pichações e depredação.
Porém, logo chegando ao hostel, caminhei até a Torre Eiffel e fiz as pazes com a cidade.
Subi as escadas, tomei um vinho lá em cima e comecei a sessão de fotos. A vista é linda.
Perde só para a vista da noite seguinte, no mais alto restaurante da Europa - Le Ciel de Paris.
Vale dizer que é lenda essa história de que francês não gosta de falar inglês. Eram todos solícitos, quando me viam consultar o mapa na rua, logo ofereciam ajuda e em inglês. Nem davam tempo de eu praticar meu francês de turista!
Paris, no fim de semana, é ainda mais gostosa! Todos vão para ruas e parques. Há manifestações artísticas pra todo lado. E, diferente de Londres, embora tenha um bom metrô, é uma cidade para caminhar.
Dos museus, enquanto a estrutura do Louvre causa admiração, o acervo do D'Orsay é meu preferido, e os jardins do Rodin um paraíso.
Da comida, sempre linda e saborosa, é cara e servida numa quantidade que permite ser magra como as modelos francesas. Fora os croissants, macarrons de pistache e crepes. Esses não são tão ligths, e daria pra comer vários em seguida pois são um desbunde.
Paris é mesmo a cidade da moda. E concentra a maior quantidade de narizes perfeitos que se possa imaginar. Tem parques graciosos e muitas igrejas em destaque.
Para quem não queria ir a Paris, já estou com batante saudades...ficaram para a próxima viagem: Versalhes e um show no Molin Rouge ou no Lido. Daquele, só tenho a foto na faixada e a lembrança da avenida do sexshop e afins.
Do Charles de Gaulle para o Fiumicino, em Roma. As coisas foram aumentando gradativamente: quantidade de turista, volume que as pessoas usam pra falar, fartura de comida...
Roma me pareceu viver do passado e dos turistas. Mas, de fato, a Roma antiga é um espetáculo. Estar ali, ver a grandiosidade de tudo...faz a gente pensar.
Fora isso, o Vaticano e os homens italianos me deixaram um pouco de mal humor.
O que eu resolvi com alguns gelatos e um cacio e pepes - a massa mais simples e mais deliciosa de todas!
Voltei realizada, apaixonada e doida paa programar a próxima viagem.
Os posts que seguirão são algumas das melhores fotos, e menos sacais, com menos cara de album de turista.