segunda-feira, outubro 17, 2005

imperativos

É preciso anunciar: nunca seria uma escritora de peso. Um verdadeiro e substancial tomo, nem pensar. Não posso com isso, de desenvolver o argumento. Exaspera-me.
Tenho forte apreço pela levaza, todos sabem. Mas o imperativo é outro: parecem-mos óbvios. Os argumentos, claro.

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Passei. E ficou me olhando o bichano, com aquele sorriso de Monalisa.

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Fastio do mundo. Num dia de insatisfação fico assim. Quero ler uma história que não está escrita. Ouvir uma música que não compuseram. Sôfrega.
Meio fera. Adrenalina. Quando devia apenas descansar. Os ventrílucos se debatem. A tíbia falha, o martelo oscila, as narinas ardem, a saliva abunda.

1 Comments:

At 2:42 PM, Anonymous Anônimo said...

Não sei quanto a você, mas eu escreverei. Nem que seja a última coisa inútil que eu faça.

Fastio! Queria lembrar essa palavra. Pra mim é coisa mineira porque é coisa de mãe. Fastio do mundo. Piora quando, na ânsia de ler uma história que não está escrita, tentar escrevê-la e não conseguir.
Mas isso passa.

 

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