Andriela: fevereiro 2006

terça-feira, fevereiro 21, 2006

haicai

Vieram juntos
o ocaso
e a ocasião.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

A vida é uma festa!

Foram tantas comemorações e tantos encontros em tão poucos dias que não deu pra registrar.
Dia 10 de FEVEREIRO este blog fez aniversário de 1 ANO! Happy Birthday! Comemorado ao lado de sua facilitadora, Tess, no Baile de Formatura de Relações Internacionais da Marina. Insólito talvez, surreal com certeza. Inopinadamente, alguém deixa o chão pra ter com pessoas especiais, cai-lhes sobre a cabeça como extraterrestre.
Dois beijos pra um, em agradecimento e para matar as saudades.
Apressada.
Depois da aula de sábado, dia 11, uma bebida de leve num barzinho carioca fincado na Vila Madalena. E sono. Muito sono.
O domingo foi alegre. Simplesmente. Amigos descontraídos no restaurante pra comemorar um aniversário. Desenhos com giz de cera e forca. Confraternização em casa. Presentes de quem conhece a gente, pelo menos um pouquinho. Dormi ouvindo música pra começar a semana como gosto.
Hoje, é Valentine´s Day, e eu, bem, eu estou comemorando um ano de trabalho.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

TATOO

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Perspectivas

Pingo é letra
Com um único G, diagnosticados a dislexia e o TOC.
Ai pra baixo apareceu um "lisonGeada". Deixado sexta feira. Por causa deste Gzinho foi um fim de semana inteiro de sofrimento. E não há mais desculpa plasível...não pode ser culpa só do construtivismo. Sou eu quem tem problemas de ortografia mesmo...
Mas também, cá entre nós, pra que duas ou mais combinações que surtem o mesmo efeito se a gente não pode escolher???

***
Baraka – Não sou eu quem vai tentar descrever...
Vejam o filme.
***
Biscoito da Sorte
Os olhos confiam em si mesmos, os ouvidos confiam nos outros.
***
As coisas podem parecer maiores vistas de longe?

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Insone

Altiva, ríspida, sem riso
A vida, agora, nele ardia.
E nem bom e nem mal juízo
Desta soberba se fazia.

O mesmo vulto acovardado
Outrora, pujança exibiu
Ora soturno e disfarçado
Nada viveu, nada sentiu.

Pudera eu tê-lo abraçado
Tê-lo aquecido, tê-lo amado
Porém confesso que não pude.

Ainda belo, comovia
E dulcissimo nos seria
Não fosse, ele ou eu, tão rude.

***

"He loved three things alone:
white peacocks, evensong,
old maps of America.
He hated children crying,
And raspberry jam with his tea,
And womanish hysteria.
...And he had married me."

"I"m not yet cured of happiness".

Anna Akhmatova

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Uma chance

Quando eu chegar, não venha com nenhuma fôrma à mão. Não vou me encaixar.
Não me esprema para fazer dar certo a mais próxima.
Sou mutante mas não sou líquida. Preciso de um instante.
Não quero P, M ou G. Quero do meu tamanho.
Preciso de um alfaiate.
Pego, sim, emprestado deste e daquele estereótipo. E é cômodo. E é o contrário às vezes. Preso.
Umas tantas vezes fora.
Isto não porque tenha medo de admitir as falhas, as fraquezas. Mas somente as minhas.
E também não quero os méritos que não me cabem.
Um voto de confiança.
Não me julgue assim sumariamente.
Porque se eu não tiver um ao menos, e souber disso, não tentarei mais.
E eu preciso só de uma chance para tentar me achar.
***
"De todos os homens que conheço o mais sensato é o meu alfaiate. Cada vez que vou a ele, toma novamente minhas medidas. Quanto aos outros, tomam a medida apenas uma vez e pensam que seu julgamento é sempre do meu tamanho." George Bernard Shaw
***
Leitura: Bauman, Zygmunt. Identidade.
Apesar de preconceituoso em alguns pontos e da pobreza das metáforas, faz pensar; e, inevitavelmente, identificamo-nos com alguns trechos.

andriela