quarta-feira, maio 24, 2006

apropriado

terça-feira, maio 23, 2006

sing a song

All around me are familiar faces Worn out places Worn out faces Bright and early for the daily races Going no where Going no where Their tears are filling up their glasses No expression No expression Hide my head I wanna drown my sorrow No tomorrow No tomorrow And I find I kind of funny I find it kind of sad The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had I find it hard to tell you I find it hard to take When people run in circles its a very very Mad world Mad world Children waiting for the day they feel good Happy birthday Happy birthday And I feel the way that every child should Sit and listen Sit and listen Went to school and I was very nervous No one knew me No one new me Hello teacher tell me what’s my lesson Look right through me Look right through me And I find I kind of funny I find it kind of sad The dreams in which I’m dying are the best I’ve ever had I find it hard to tell you I find it hard to take When people run in circles its a very very Mad world Mad world Enlarging your world Mad world

Pride & Prejudice

Orgulho, ironia e dor nas costas.
Se inevitável for, eu me dobro. Mas dói...

sexta-feira, maio 19, 2006

máximas

A intenção só importa quando acompanha a sinceridade.

Kundalini

Esta foi meu primeiro contato com as meditações ativas do Osho. Um grupo de pessoas interessantes e uma atividade deliciosa.
Coisas conhecidas que ganham novo sentido... As sinestesias, velhas amigas, enternecendo a noite. Leiam-me não só com os olhos, se puderem.
Energia. Rincões do corpo esquecidos desde a infância talvez.
O pé pensando o pé; o braço, o braço; as mãos, as mãos. E só assim a cabeça pode pensar só a cabeça. É preciso entregar-se ao clima.
Um sorriso arterial. Ainda maior que aquele dos olhos adorado.
Os olhos fechados. E os ouvidos abertos. Um ladrar, um tilintar, um celular.
A respiração. Minha e dos demais. Os tecidos do que imagino calças em atrito.
A catarse. E a dança. E a observação. E a paz.
Pensamentos divertidos. Lembrar do beija-flor num filme. Deixar o corpo cair à gravidade.
Sentir o frio vindo da superfície do chão, do colchão, da pele. E o embate com a circulação aquecendo os músculos ativados.
As narinas excitadas com o cheiro de incenso disperso. O jogo de sobra, de cinza, e de cores, entre os cílios e as retinas. Os cabelos leves. Vivos.
E o silêncio.
...
...
...
O despertar ao soar do sino. Despertar com energia para seguir. Fazer o que tem que ser feito.
E dormir uma noite de sono como há muito não fazia. Sono profundo, sonhos sutis, descanso.

quinta-feira, maio 18, 2006

resumo

Atabaque, xequerê, conga, abe, scratches, agogô, clave, sax, beat, maracá, reco e cuíca. Só alguns dos instrumentos musicais presentes nas músicas do primeiro Cd de Céu. Uma delícia cada melodia.
Junto com o Universo ao Meu Redor, de Marisa Monte, a trilha sonora preencheu o fim de semana gelado. E como uma agitaçãozinha também é sempre bem vinda, Arctic Monkeys. Falando em música, uma indignação: não consigo comprar o CD Livro” do Caetano. O que quer dizer “saiu de catálogo?”
Se alguém o encontrar, compra pra mim? Pago depois!

Mudando de assunto, para beber, depois de uma longa aula de gerenciamento de escopo, uma cachacinha mineira. Uma canelinha, aperitivo, e uma artista. Êta trem bão. Houve quem se rendesse aos copinhos e passasse do ponto!
E, aproveitando o sotaque mineiro, lembrei-me dos amigos conterrâneos...sabem qual é a expressão, lá nas Minas Gerais, equivalente a brainstorm? Toró de parpite! Heheh (brincadeirinha!)

Ainda resumindo, boas leituras são sempre boa companhia. Agora estão na cabeceira pelo meio do caminho “A Arte da Política” de FHC, “El Hacedor” de Borges (sendo revisitado), e “Intermitências da Morte” de Saramago.
E estão na lista pra comprar um Paulo Mendes Campos, um Pirandelo, Guimarães Rosa (Corpo de Baile), Chico Buarque (Budapeste), João Cabral de Melo Neto (Sevilha Andando). Isto sem falar da filosofia...Sarte, Rorty e Espinoza.
Fiquei pensando depois de fazer essa listinha...como posso esperar que alguém goste do que escrevo e até se atreva a publicá-lo se eu mesma prefiro os que já se foram ou que já estão nas prateleiras? (...) mas é quase uma pergunta retórica esta.

***

Viver intensamente o futuro
até parece estapafúrdio.
Mas é assim que eu vou pela calçada, de olho na faixa de pedestre, no semáforo, nos veículos, nos transeuntes. Antecipando. Na escada rolante... Descendo, ela devagar e eu ligeira, com a mão metida na bolsa já tirando o bilhete que quase sem diminuir a velocidade dos passos deixo na catraca do metrô. Isto se nenhum lerdo – deixado ao presente – empaca no meio do caminho, como se não soubesse que ia precisar do bilhete para passar.
Ainda assim, sinto muito o frio da hora, os dedos petrificados e o bafo quente paliativo nas mãos, e a brisa que piora a sensação térmica; e vejo os agasalhos coloridos e botas altas e gastas e ouço o farfalhar das copas que tentam se aquecer. Ainda por cima, recordo-me da infância ida, quando aprendi a segurar a manga da blusa que fica por baixo para vestir o casaco. Tudo isso antes, agora e daqui a pouco.

inverno

Frio lá fora?
Na cama,
Entre cobertas
E descobertas
Fico quente.
Experimente.

segunda-feira, maio 08, 2006

Preguiça boa

Alguns excessos contribuíram para um fim de semana frio ser bem gostoso...
Muitos filmes: Shine, Ray, Marcas da Violência e Crash. Não preciso nem dizer que as trilhas sonoras são parte fundamental. Somam-se agora àquelas que já há algum tempo são desejo de consumo, como o Jardineiro Fiel, Chamas da Vingança e Boa Noite Boa Sorte.
Falando em música, teve orquestra sinfônica alemã, sob regência de maestro russo, Semyon Bychkov, no Ibirapuera. Fantástico. Sempre me comove aquela gente toda sentada sobre a grama em silêncio admirando a dança dos arcos de violino e os movimentos do regente. Desta vez ao som de Wagner, Tchaikovsky, Dvorak e Elgar.
Sai de lá, como de costume, extasiada. E fui me embasbacar no prédio da Bienal com o SP arte – mostra de arte moderna e contemporânea. Coisa pra colecionador. Pra quem tem bala pra ter um veleiro pendurado na parede da sala. Eu bem que ia gostar de ter um Amílcar de Castro, ou um Daniel Senise, ou uma Mira Schendel em casa. Quem sabe quando eu for gente grande, né? Mas não é porque não se pode comprar que não se vai aproveitar a oportunidade de ver. Vale a visita.

quarta-feira, maio 03, 2006

Nada de trabalho em 1o de maio

Os mesmos lugares, sabendo tão diferentes.
Um reduto candango no paraíso, por assim dizer. Começou tudo com um encontro inesperado em São José dos Campos...um jantar multicultural, com um pretend bem colocado no lugar do intent. Uma prosa, num mundo e quase tempo paralelos.
Uma quebra com um choque de realidade - um dia de muito trabalho.
E começa a confusão de novo. Gente falando de ministro de estado e comendo espeto de camarão. E gente falando de tropicalismo e comendo batata assada.
Foi depois de umas noites dessas que chegou o reforço. E a moradora capixaba virou minoria, no meio de um monte de gente que vinha de BSB, sem ser de lá de verdade. Mas não importa. Era uma identidade. Um vínculo.
A ansiedade ao som de Carmina Burana seria recompensada. Um pulinho no aniversario de um amigo daqui pra descobrirem que eu tenho mesmo uma vida de lá. E tudo começou.
Os passeios...um restaurante japonês (mas sem ninguém de olho puxado à mesa comigo!), uma ida ao MAM sem passar pelo Ibirapuera (o que nunca julguei aceitável). A visita ao Museu da Língua Portuguesa, ou a um formigueiro. A ida frustrada a um restaurante indiano e a satisfação em comer um sanduíche e tomar um chá. Um bar balada, ao melhor estilo paulistano. Boa música, boa companhia. Uma grande noite. Uma fuga lépida na madrugada às 8 da manhã. Uma preguicinha de domingo na segunda. Um passeio na Vila Madalena. Alguns acepipes. Alguma meditação. E, de volta ao lar, mais uma vez, nada de cinema. Mas um programa insuperável: “cozinhar em família’. Algum improviso. Boas risadas. Tudo na medida para dois casais, com uma margem de erro.

Eu não vejo a hora de chegar o próximo feriado: que venga el 15 de junho!