quarta-feira, outubro 28, 2009

Dois pensamentos

Nadar pelado e melhor que trabalhar de biquini.
(Ocorreu-me assim mesmo, com uma leve distorção de gênero, o que me pareceu abrir possibilidades de interpretação)

***

Um sonho realizado faz bem antes, durante e depois.

sexta-feira, outubro 23, 2009

Dica de Leitura da semana: CANALHA!


Ele está com tudo!
Sua poesia, descrobri outro dia procurando um presente para uma das poucas pessoas a quem eu presentearia com versos.
Já este livro não é de poemas, mas está cheio de poesia.
Carpinejar (se) mostra um homem que existe, e que atende, às vezes, ao estereótipo, e mais vezes, ao que é velado sobre o sexo masculino.
De vez em quando, parece narrativa feminina. Mas não é. E isso é ótimo!
Os homens deveriam ler e apontar para suas mulheres os parágrafos em que mais riem, de gargalhar ou de leve, como quem se identifica.
As mulheres, idem.

Aprofundando na segmentação 1

Iniciamos na agência, esta semana, um curso sobre segmentação.
Este é de fato um tema que me fascina!
Acredito até que nele descobri a ponte entre as relações internacionais, a ciência política, o marketing, a psicologia, a sociologia, a economia, a estatística e o emaranhado de disciplinas, misto de exatas e humanas, que me despertam interesse.
O primeiro encontro foi para reforçar conceitos básicos do marketing direto.
De cara, fica claro que por mais conhecidos que sejam os alicerces, na prática ficam eles obliterados pelas necessidades cotidianas, pelas limitações orçamentárias (obtusas e contabilizadas trimestalmente), pela lógica comercial do volume.
Outro ponto me chama a atenção toda vez que ouço falar de critérios de segmentação: as pessoas de forma geral estão presas aos mesmos critérios, nem sempre os mais explicativos, nem mesmo os mais disponíveis. E quem ainda não viciou, às vezes inibido pela falta de experiência, pode contribuir significativamente. (E não, não estou falando de mim!)
Aguardo com ansiedade os três próximos capítulos.
Se a coisa continuar como tem sido e eu me animar acho que este será o fio do novelo pra voltar a estudar.

Negociação. Antes, qual seu signo?

Fiz, uma vez mais na vida, um treinamento sobre negociação.
Pra variar, lembrei que sou frouxa...que é fácil fácil me levar no bico...
Não, na verdade, descobri que não me motiva ganhar por ganhar, a competição que muitos atribuem à negociação não me atrai. Sou colaborativa.
Importa-me ser justa. Se puder ajudar, sem sair perdendo, porque não? Se não vou prejudicar ninguém.
Tampouco me importa o passado. As justificativas, os motivos do outro. Não sou ninguém pra julgar. Se der pra fazer, dá. Se não der, não dá! Que importam os motivos de cada um? Também não é uma questão pessoal.
Reforcei o que já sabia: sou racional. Não fico chorando, apelando e não gosto que o façam comigo! Argumentem. Raciocinem. Busquem alternativas! Por favor!
Além disso sou leal. Não engano. Não minto. Não passo pra trás. Talvez seja uma desvantagem, mas gosto de ser assim. (Fora no truco, claro!). Só não quebre a confiança você também do outro lado. Porque se isso acontecer, a coisa toda pode mudar de figura.
Também gosto de pensar no longo prazo. De ser objetiva, deixar tudo escrito e às claras, just in case.
Nunca fiz um mapa astral, mas meu horóscopo (em todas as variações) costuma dizer:
Aquário com sagitário, Lontra, Cão, e outras versões...são signos de pessoas que vêem à frente, futuristas, leais, justas, amigas, etc, etc....
Acho que vou começar a incluir a informação data de nascimento do interlocutor ao me preparar para uma negociação.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Sobre o Tibre


Do outro lado da história - Foro Imperial


Irresistível - Roma


Caricatura em francês


O pensador e a flor- Museé Rodin


Sereio - Place de la Concorde


Meu cartão postal da cidade luz


O Brinde - Le Ciel de Paris


O lindo paradoxo - Notre Dame


Momento - Place des Vosges


Beleza - Paris


Romântica - Bath


Possibilidades à margem do Tâmisa


Dalí Maior


Cupido em céu aberto - Piccadilly Circus


A rosa rosa - Greenwich


London Eye - Perspectiva


Making Money Song - Portobello


Ressurgindo em grande estilo

Agora em setembro de 2009 realizei o sonho de atravessar o Atlântico e pisar a Europa.
O roteiro começou por Londres, justamente a cidade que mais expectativa me trazia.
A cidade é linda, as pessoas são bonitas, educadas e formais, é verdade. Há mais indianos do que esperava - embora eu já os esperasse.
Também há a maior concentração de olhos azuis que já vi.
A comida típica é ruim, mas não faltam cadeias de restaurantes conhecidas.
A bebida é ótima! A Guiness no típico Pub não é gelada, mas talvez por isso mesmo, saborosíssima. E o chá... bem, o chá é um charme!
O fato de haver uma família real é curioso, e mais sentido nos arredores de Londres, como em Windsor.
Os britânicos são como eu esperava que fossem. Há sempre muitas pessoas, de todas as idades, com destaque para os da melhor idade, em toda manifestação artística e cultural. Diga-se de passagem, lá parece fazer sentido dizer "da melhor idade".
Também há uma grande confusão de estilos nas ruas, que convivem bem. Muitas tribos, muitos músicos, muitos imigrantes, muitos turistas.
E, para passar a diante, não posso deixar de reafirmar: adoro o sotaque e o humor britânicos! Mind the Gap!
Paris.
Para ser sincera eu não tinha expectativas em relação à cidade, ela estava no roteiro por conta das recomendações. Lá me surpreendi.
A primeira impressão foi ruim, pois indo de trem do aeroporto à Gare du Nord vê-se o subúrbio, com muitas pichações e depredação.
Porém, logo chegando ao hostel, caminhei até a Torre Eiffel e fiz as pazes com a cidade.
Subi as escadas, tomei um vinho lá em cima e comecei a sessão de fotos. A vista é linda.
Perde só para a vista da noite seguinte, no mais alto restaurante da Europa - Le Ciel de Paris.
Vale dizer que é lenda essa história de que francês não gosta de falar inglês. Eram todos solícitos, quando me viam consultar o mapa na rua, logo ofereciam ajuda e em inglês. Nem davam tempo de eu praticar meu francês de turista!
Paris, no fim de semana, é ainda mais gostosa! Todos vão para ruas e parques. Há manifestações artísticas pra todo lado. E, diferente de Londres, embora tenha um bom metrô, é uma cidade para caminhar.
Dos museus, enquanto a estrutura do Louvre causa admiração, o acervo do D'Orsay é meu preferido, e os jardins do Rodin um paraíso.
Da comida, sempre linda e saborosa, é cara e servida numa quantidade que permite ser magra como as modelos francesas. Fora os croissants, macarrons de pistache e crepes. Esses não são tão ligths, e daria pra comer vários em seguida pois são um desbunde.
Paris é mesmo a cidade da moda. E concentra a maior quantidade de narizes perfeitos que se possa imaginar. Tem parques graciosos e muitas igrejas em destaque.
Para quem não queria ir a Paris, já estou com batante saudades...ficaram para a próxima viagem: Versalhes e um show no Molin Rouge ou no Lido. Daquele, só tenho a foto na faixada e a lembrança da avenida do sexshop e afins.
Do Charles de Gaulle para o Fiumicino, em Roma. As coisas foram aumentando gradativamente: quantidade de turista, volume que as pessoas usam pra falar, fartura de comida...
Roma me pareceu viver do passado e dos turistas. Mas, de fato, a Roma antiga é um espetáculo. Estar ali, ver a grandiosidade de tudo...faz a gente pensar.
Fora isso, o Vaticano e os homens italianos me deixaram um pouco de mal humor.
O que eu resolvi com alguns gelatos e um cacio e pepes - a massa mais simples e mais deliciosa de todas!
Voltei realizada, apaixonada e doida paa programar a próxima viagem.
Os posts que seguirão são algumas das melhores fotos, e menos sacais, com menos cara de album de turista.