segunda-feira, dezembro 19, 2005

Boas Festas


Aos amigos que vez por outra passam por aqui, já com espírito natalino, desejo um final de ano de muita alegria. Espero revê-los todos revigorados em 2006!
Um abraço de virada a cada um!
Beijos.

fazendo careta

Adoro saber como as pessoas me vêem!
Este fim de semana foi engraçado: a Fer disse que sou uma personagem perdida de Friends. Já tenho até enredo...
Fui colega de faculdade do Ross. Fiz Cinema e freqüentei as aulas de civilizações antigas com ele. Sou da Califórnia e divido ap em Manhattan.
Sou intelectual e vivo citando livros e filmes. Motivo por quê, vez por outra, me deixam falando sozinha.
Por incrível que pareça sou a melhor amiga da Pheebe.
A Mônica tem ciúmnes de mim por que o Chandler curtiu uma fossa tempos atrás por minha causa.
E, no fim das contas, depois de pegar os mocinhos, fico com o Joey. Que é desencanado e vai pra Hollywood investir na carreira de ator (mas aí já é outro seriado). Mas é só sexo mesmo.
Minha expressão favorita é "whatever". E sou viciada na cor verde.
Sou engraçada. E por isso combino bem com a Rachel.
Os outros detalhes, só bebendo mais e deixando a Fer dizer o que mais ela pensa de mim...heeh
***
Nas lembrancinhas de natal, ganhei um sabonete em confeti alaranjado. "Por que é a cor da energia – a minha cor!", segundo a Masayo san.
Gostei!

êta!

Êta terça feira que promete...
O fim de semana foi só de anunciações.
Na sexta não conseguia ver comida pela frente, que me embrulhava o estômago e enchia os olhos d’água. Meu salmão pra viagem fez a alegria de um menino na rua. E a minha também.
De noite pus o sono em dia: 13 horas ininterruptas. Quase morta.
Levantei pra mais uma aula de sábado. Desta vez sobre comunicação. Lembrei-me da Ju que horas antes debatia o assunto. E a primeira lição não fora diferente daquilo que eu a havia dito: a comunicação é natural! Portanto, nossos problemas acontecem porque desaprendemos com o tempo. Perdemos a sensibilidade e a disposição necessárias para a observação do outro. E desaprendemos a ouvir, quando apressados, enquanto o outro fala, já articulamos as respostas.
Da aula pra um choppinho com steinhaeger e uma bisbilhotada no presente de natal.
E muitos papos de menininha. E um entendimento maior das coisas que se passam.
O domingo começou com uma chuvinha rala, típica da cidade da garoa, e uma voltinha na Liberdade pra comprar nori e budinhas e conhecer a melhor padaria do pedaço.
De lá pra um churrasco muito divertido. Com direito a mau mau e videokê. Pra relembrar minha vocação pra backvocal!
Bastante alcoolizada fui levar a Fer à rodoviária. E voltei pra casa pra ouvir meu cd novo: Ana e Jorge.
Agora quero comprar Nando Reis e os Infernais. Mas vai ficar pra depois da lista de natal.

***
Vem
Vem comigo
É um convite
Parodiar os poetas
Numa história sem figurão
Sem figura de linguagem
Deitar lá
Onde esteve tantas vezes
Sem saber até
No meu lençol tanto faz escuro
No meio fio, na contra mão, no duro.
Vem
Vem comigo
É um convite
Caminhar a passos largos
Levando minha bandeira no peito
E, olha, você está lá
Também
Atrás da bandeira
Com o aconchego na mão
Desembrulhado
No tamanho errado.
Vem
Vem comigo
É um convite
Pôr água demais na aquarela
E deixar a obra de arte secar à sombra
E afinar no tom e errar na letra
E tocar campanhia
Olhar o mapa mundi de lado
E me botsr um anel na terra
E voltar ao assunto inacabado
Sem ficar assim terminado.
Vem vem comigo é um convite
Enrolar o pescoço e dar um nó frouxo
E morder a areia e cuspir fogo
E me tirar a caneta
E me tirar a pilha
E me deixar a boca, e o ombro
E soprar até encher o balão
E me proibir de dizer e
Me proibir de imaginar e me fazer
Fazer.
Vem
Vem comigo
É um convite
Viver.
Vem.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

muito ar

Já que as palavras para descrever não me satisfizeram ...

quinta-feira, dezembro 15, 2005

namaste!

Nada como novos sabores para abrir horizontes.
Como momentos agradáveis para anunciar mudanças.
Como as novidades para embalar novos desejos.
Descobri, em boa companhia, o tandoor, restaurante indiano.
Tão pertinho, tão distante. Tão pertinho.
Muitos estrangeiros. Muitos nomes.
Alguma cultura a mais.
Uma semente diferente - degustação com direiro a pedido e tudo.
Fechei com um Gulab Jamun, ou bolinho de leite com essências de rosa.
A quem quiser saber, recomendo.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

vertigem


Quanta coisa acontecendo!
Há quantos dias não registro nada fora da minha pele?
São muitas as sensações por aprender a descrever...

Queda livre.

Dia 10 de dezembro de 2005, deve ficar na agenda. Meu primeiro salto de pára-quedas. Primeiro - porque hão de vir outros.
É melhor do que eu esperava. E mais rápido. E, por isso mesmo, mais intenso.
A sensação de liberdade antes esperada foi ainda superada pela certeza de estar viva. Bem viva.
Há muito ar. É muito ar. Era só ar.
Os pulmões saíram inflados para uma longa jornada.
E eu, com uma energia nunca antes experimentada.
Enquanto escrevo, imagino o quão clichê soam essas linhas. Quantas frases feitas. Quantas expressões gastas. Mas nada como senti-las você mesmo.
E se fosse esperar pra escrever algo a altura (aliás, bota altura nisso! mais especificamente: 12mil pés) nada registraria. E este momento não pode deixar de ser minimamente comentado.
Todavia, não dêem a mínima para qualquer palavra dessas. Olhem os meus olhos ao me lembrar.
E terão de experimentar vocês também. Pra poder escrever, talvez muito melhor do que eu, sobre estar em queda livre.
E, dificilmente ainda, à altura do salto.

sexta-feira, dezembro 09, 2005

by supertramp

Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said "Far out, - What a day, a year, a laugh it is!"
You know, - Well you know you had it comin' to you,
Now there's not a lot I can do
Dreamer, you stupid little dreamer;
So now you put your head in your hands, oh no!I said "
Far out, - What a day, a year, a laugh it is!"
You know, - Well you know you had it comin' to you,
Now there's not a lot I can do.
Well work it out someday
If I could see something
You can see anything you want boy
If I could be someone-
You can be anyone, celebrate boy.
If I could do something-
Well you can do something,
If I could do anything-
Well can you do something out of this world?
Take a dream on a Sunday
Take a life, take a holiday
Take a lie, take a dreamer
dream, dream, dream, dream, dream along...
Dreamer, you know you are a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
I said dreamer, you're nothing but a dreamer
Well can you put your hands in your head, oh no!
OH NO!

quinta-feira, dezembro 08, 2005

veia artística

Mais uma em casa. Temporariamente seremos 5. É muita mulher debaixo do mesmo teto!

Ontem resolvi, mais ou menos, o problema já anunciado do meu buraco. Levei, há alguns dias, pra emoldurar, um desenho de que gosto muito. O resultado só não foi melhor pois esqueci de pedir vidro anti-reflexo. Coisa de principiante.
Agora estou às voltas com um probleminha já conhecido também: a falta de um homem com um preguinho. Mas penso que vou resolver isso com o zelador do prédio esta noite.

O quadro já rendeu boas gargalhadas. Isto porque logo depois de buscá-lo parei na padaria pra tomar uma vitamina de abacate. De praxe. Não aguentando de curiosidade desembrulhei minha obra de arte e fiquei a analisá-la. De lá do balcão veio um pedido: deixa eu ver. Mostrei. O que desandou numa conversa insólita.
- É seu? (gritado).
- Sim. Cabeça movendo-se positivamente.
- MUITO BONITO. Está levando pra alguma exposição?
- Hahah não, é pra pôr no meu quarto (também gritado sobre o balcão).
- Vai ficar um quarto lindo.
- Obrigada.
- Você faz o quê?
- Sou formada em relações internacionais.
- Então isso é só lazer?
- Só brincadeira!
Ai chegou meu lanchinho. Paramos a conversa.
À hora de ir embora, o palmerense (garçom amigo) sussurra: ele ali disse que o seu tá tudo certo.
-Imagina! Não. Até logo.
Fui até o caixa. E ele veio na minha direção.
- Essa moça é muito orgulhosa (para o moço do caixa). Você não pode aceitar por quê?
- Não sou orgulhosa, não é isso. Imagina.
- Ela é uma artista.
- E uma simpatia (acrescenta o moço de lá)
E eu. já ficando sem graça:
- Hun, mas...obrigada pela gentileza. Boa noite.
De volta ao lar...
Fê! ...Help.
- Esse povo de São Paulo é engraçado.
- Porque não foi com você.
- Hahah, deixa eu ver o desenho. E ele conseguiu ver alguma coisa de lá do balcão?
- Sei lá...
- Bom é que eu sou míope, né?
Hahaha

Como essa gente mente pra agradar...
Mas eu sou uma artista! Mesmo que você não enxergue o desenho, é uma obra de arte.
Que serviu, ao menos, pra tapar o buraco na parede.

sexta-feira, dezembro 02, 2005

despolitizada

Eu devia falar alguma coisa da cassação do Dirceu, mas não tô afim.
Quero falar de flores.
A música do titãs. Foi a primeira que aprendi a tocar no meu violão afinado por amigos!
Nigucim difícil esse...nunca vou conseguir cantar e trocar as duas mãos ao mesmo tempo! Quer dizer...nunca diga nunca!
O Fred é gente boa. Meu teacher. Diz que eu chego lá...
E assim vou eu...1,3,4,1,3,4,2,3,2,3...dai-me ritmo senhor!
Sol. Ré. Lá.
E coitadas das meninas que moram comigo!

quinta-feira, dezembro 01, 2005

sensibilidade matemática

Frente a uma pergunta tipo sim ou não, a probabilidade de um ou outro ocorrer será de 50%. Considerando uma margem de erro de 10%, já que não haverá infinita tentativa, a chance de a resposta ser sim será de 40% a 60%.
Ai, a previsão dependerá do viés - de baixa ou de alta.
Por isso levei o bolão furado: de 342, 140.
(Não era preciso tanta sensibilidade pra saber que o viés era de baixa).